Cada estação do ano traz consigo fatores que poderão interferir de várias maneiras em nosso cotidiano, na nossa disposição, no nosso estado de espírito e também no nosso organismo. É comum que cada uma delas afete nossa saúde de alguma forma. E isso também inclui a saúde ocular. Pessoas alérgicas, por exemplo, podem sentir uma série de sintomas incômodos nos olhos.
Estamos na primavera! Estação esta que traz consigo uma série de desafios à nossa saúde, principalmente para quem sofre com doenças oculares. Isso porque esta estação propicia o aparecimento de problemas alérgicos como bronquite, asma e rinite, doenças que podem aparecer associadas à conjuntivite alérgica, ao olho seco e, inclusive, ao ceratocone. Vermelhidão nos olhos, lacrimejamento, coceira e sensação de queimação são apenas algumas das reclamações mais comuns nessa época do ano.
Como fica a saúde ocular na primavera?
A combinação de alérgenos no ar e a exposição ao vento podem agravar os sintomas das doenças oculares causando desconforto geral e prejudicando a qualidade de vida das pessoas por elas afetadas. O grupo de risco inclui aqueles com histórico de alergias sazonais, os que permanecem em ambientes com aquecimento e os profissionais que ficam longos períodos frente às telas. Incluem-se também quem faz uso regular de certos medicamentos os quais podem influenciar a produção de lágrimas e agravar os sintomas oculares.
As doenças mais comuns na primavera são:
- Conjuntivite alérgica: é a inflamação da conjuntiva, a membrana que reveste a parte branca dos olhos e o interior das pálpebras. Ocorre devido à exposição a substâncias que podem causar alergia e à maior concentração de poeira e ácaros no ar, levando ao surgimento de vermelhidão, coceira intensa no olho, dor, inchaço, ou produção excessiva de lágrimas;
- Olho seco: é comum que pessoas que sofrem desta condição enfrentem maiores dificuldades durante a primavera, embora ela também possa atingir os olhos em outras estações do ano. Ocorre quando os olhos não produzem lágrimas suficientes ou quando elas evaporam rapidamente, resultando em desconforto e irritação nos olhos. Devido à instabilidade da umidade relativa do ar, presente nessa época, sintomas como coceira, vermelhidão, ardor também são comuns;
- Ceratocone: doença ocular caracterizada por uma deformação da córnea, a camada transparente em frente da íris e da pupila, fazendo com que se torne irregular e com formato de um cone. O problema costuma se agravar ainda mais na primavera devido ao ato de coçar constantemente os olhos. Não resistir à coceira ocular pode levar a essa alteração na espessura e curvatura da córnea.
Prevenção contra os incômodos oculares próprios da estação
A prevenção e o tratamento adequado são fundamentais para lidar com as doenças oculares típicas da primavera. Algumas ações que podem ajudar são:
- Evitar coçar os olhos: coçar os olhos, quando estão irritados, pode piorar ainda mais a situação e aumentar o risco de infecções. Aplique compressas frias ou colírios lubrificantes recomendados pelo oftalmologista para aliviar os sintomas;
- Manter a higiene pessoal e limpeza do ambiente: evite esfregar os olhos com as mãos sujas e mantenha o ambiente livre de poeira e ácaros. Tais medidas podem ajudar a reduzir a exposição a alérgenos e a prevenir reações alérgicas;
- Usar óculos de sol: o uso de óculos de sol com proteção contra os raios UV ajuda a bloquear o pólen e reduzir a irritação ocular. Além disso, protegem os olhos dos efeitos nocivos da exposição prolongada ao sol;
- Consultar um médico oftalmologista: é essencial buscar orientação médica sempre que houver algum tipo de desconforto ocular, especialmente se você é portador de doenças oculares crônicas ou tem sintomas persistentes;
- Seguir o tratamento prescrito: é importante seguir rigorosamente o tratamento recomendado pelo médico oftalmologista. Ele é o profissional que fará o diagnóstico e indicará a medicação adequada, que pode incluir o uso de colírios, medicamentos orais ou terapias específicas.
Certamente a primavera apresenta desafios para a saúde ocular, porém é possível minimizar o impacto dessas condições nos olhos por meio da devida prevenção e tratamento. Por isso, buscar ajuda médica especializada é fundamental, especialmente se houver sintomas persistentes.
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