O que é o Blefaroespasmo?

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O Blefaroespasmo se trata de uma distonia, ou seja, é uma contração involuntária da musculatura que circunda os olhos, chamada de orbicular dos olhos, e também dos músculos proxy e murrugador – situados em cima das sobrancelhas. O Blefaroespasmos é uma forma de distonia focal porque ele acontece apenas na região ao redor dos olhos, mas também existem outras formas de distonia que podem acontecer na região da boca  – chamado de Síndrome de Meige. 

Por que o Blefaroespasmo acontece?

Essa distonia acontece nos dois olhos, sendo bilateral, e se difere do espasmo facial em que apenas um lado do rosto é afetado. O Blefaroespasmo acontece principalmente em adultos, por volta dos 50 anos, e a sua causa ainda não é definida. Existem alguns estudos que indicam que ocorre uma disfunção dos gânglios da base, uma região específica do cérebro que coordena os nossos movimentos involuntários. 

Os espaços que acontecem nos olhos fazem com que a pessoa tenha piscamentos de repetição, podendo começar de uma forma leve e ficando mais acentuado conforme o tempo vai passando e a doença vai progredindo. É comum que a pessoa com essa condição também apresente dificuldade de abrir os olhos novamente e, algumas vezes, ela precisa ajudar com as mãos.

Quais são os sintomas do Blefaroespasmo?

Quem tem Blefaroespasmo pode ter um aumento de sensibilidade à luz, a Fotofobia, gerando um desconforto nos olhos quando exposto à uma luz de forte intensidade. A pessoa com essa distonia também apresenta lacrimejamento, e a doença também pode ter seus sintomas associados à depressão e ansiedade, visto que o espasmo nos olhos pode provocar isolamento social, afetando diretamente a qualidade de vida dos pacientes. 

Algumas pessoas desenvolvem truques sensitivos para tentar amenizar ou disfarçar o espasmo dos olhos como mascar chiclete, bocejar, tocar a pálpebra com o dedo para aliviar o espasmo. 

Como tratar o Blefaroespasmo?

Blefaroespasmo
Saiba como tratar o Blefaroespasmo

O diagnóstico do Blefaroespasmo é feito por um neurologista especializado em distúrbios do movimento, que deve investigar a causa do espasmo e diferenciá-lo de outras doenças que também podem provocar espasmos nos olhos. 

O tratamento que tem a melhor resposta ao combate do Blefaroespasmos é a aplicação da Toxina Botulínica, que vai bloquear os músculos que estão se contraindo em excesso, auxiliando no seu relaxamento e no alívio dos espasmos. A ação da toxina começa depois de sete dias da aplicação e dura em torno de seis meses quando, então, o paciente deve procurar o seu médico para fazer uma nova aplicação. 

O tratamento do Blefaroespasmos está disponível pelo SUS e pelos convênios de saúde e, além da toxina, é possível utilizar remédios da classe dos benzodiazepínicos e relaxantes musculares. Os resultados dessas medicações são variáveis de pessoa para pessoa e nem sempre são satisfatórios. Há a possibilidade, também, de realizar o bloqueio dos nervos através de cirurgia nos olhos ou fazer a secção dos músculos responsáveis pelas contrações exageradas.

O Blefaroespasmo pode ser caso cirúrgico?

É importante lembrar que a cirurgia só é indicada em casos em que a Toxina Botulínica não está fazendo o efeito adequado, por isso é de extrema relevância fazer o acompanhamento do quadro com o seu médico. Assim, o especialista também pode abordar os sintomas associados como transtornos de humor, ansiedade e distúrbios do sono – e que estão associados ao Blefaroespasmo. Estes sintomas podem, inclusive, piorar o caso da distonia se não forem tratados. 

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